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Presidente da ALTRANS debate armamento para agentes de trânsito

11/08/2010 às 20:08

Em entrevista concedida ao Espinharas Notícias na tarde desta quarta-feira (11), o presidente da Associação de Lutas dos Agentes de Trânsito, Antonio Coelho, voltou a discutir o porte de arma para agentes de trânsito e também outros projetos que tramitam na Câmara dos Deputados.

Com relação ao porte de arma Coelho buscou esclarecer à diferença entre o uso de arma e o porte de arma. Para ele a questão de portar a arma dará mais segurança aos agentes que exercem a função de manter a ordem no trânsito. “Portar a arma é a garantia do direito de defesa no caso de ser necessário. Usar a arma só em casos de legítima defesa. No projeto em tramitação é garantido o direito de portar arma para todos agentes que passarem por exames de aptidão psicológica e capacidade técnica”, enfatizou.

Outro ponto levantado durante a entrevista foi com relação ao contingente para prestação de serviço por parte dos agentes de trânsito. No início a Superintendência de Transito e Transporte Público – Sttrans contava com 45 vagas dos quais 42 ingressaram na profissão e hoje restam 36. Dos 36, apenas 30 estão em atividades externas, ou seja, trabalhando nas ruas. Número limite, segundo Antonio Coelho, para ser realizado um trabalho que atenda as exigências necessárias para o número de veículos que é de 1 agente para cada mil veículos em circulação na cidade. Patos conta com uma frota superior a 25 mil veículos cadastrados na 4ª CIRETRAN. Esse número cresce quando somados os veículos de cidades atendidas por Patos chegando a uma média superior a 30 mil veículos.

Por fim Coelho falou sobre as mobilizações das entidades representativas dos agentes de trânsito em todo o Brasil no intuito de garantir a agilidade das leis que tramitam no Congresso Nacional em favor da categoria. “A PEC 495/10, P.L 7410/10 e a P.L 3624/08 garantem vários direitos, entre eles corrigiria uma disparidade salarial. Enquanto agentes de trânsito de Brasília recebem em torno R$ 6.700,00 o resto dos agentes do país ganham pouco mais do salário mínimo. Essas leis garantiriam condições de trabalho com eficácia e salários igualitários”, disse.

 

Da redação: Higo de Figueirêdo

Foto: Jozivan Antero - Patosonline

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