Tenente Bezerra, um dos responsáveis pela coordenação do Matadouro Público de Patos veio a público nesta segunda-feira (15), para esclarecer o fato de um marchante de apelido Mamulgengo, ter afirmado que recebeu carnes estragadas advindas daquele órgão público.

Bezerra afirmou que existe no Matadouro Público de Patos uma prática que já vem de vários anos atrás, ou seja, toda sexta-feira que cai num feriado, era comum que os marchantes realizassem o abate normalmente. Mas nessa última sexta, dia 12, os magarefes autônomos disseram que não trabalhariam no feriado, e inclusive se dirigiram ao Ministério Público para comunicar o fato.

Diante disso, o secretário de Agricultura de Patos, Eduardo Rabay, determinou que os animais fossem abatidos na quinta-feira, dia 11. Sendo assim, tudo transcorreu dentro da normalidade, como informou tenente Bezerra.

Porém, ele admite que no sábado, dia 13, percebeu que haviam desligado a chave geral do Matadouro, talvez na tentativa de causar algum prejuízo. Mesmo assim, tenente Bezerra garantiu que de imediato religou a rede de energia, e portanto, as carnes que haviam armazenadas para serem distribuídas nesta segunda-feira (15) não sofreram qualquer prejuízo, como estava afirmando um marchante de apelido Mamulengo. Bezerra ainda reforçou que vai entrar com uma ação na justiça, para tentar reparar a acusação feita por Mamulengo.

Por outro lado, Mamulengo também concedeu entrevista à imprensa local e explicou sua versão dos fatos, inclusive contradizendo a versão de tenente Bezerra. Mamulengo contou que a população está sendo prejudicada com algumas atitudes de pessoas que administram no Matadouro Público.

Sobre as carnes que chegaram ao mercado público nesta segunda-feira, ele garantiu que estavam estragadas e que já vieram nesse estado do Matadouro Público. Portanto, enfatizou que tenente Bezerra mentiu quando disse que as carnes estavam em boas condições mesmo depois do desligamento da energia do matadouro.

Ouça detalhes nas entrevistas que seguem:

Matéria por Patosonline.com