Seja como campeão brasileiro do ano anterior ou um dos quatro primeiros colocados na Série A, o torcedor são paulino se acostumou a sempre figurar como um dos participantes da Libertadores da América. Com o nono lugar ao final do Campeonato Brasileiro, a torcida tricolor terá que se habituar a acompanhar o tricampeão mundial em jogos sem o mesmo glamour dos disputados na competição continental. O primeiro deles já tem data marcada. No dia 16 de fevereiro, o São Paulo enfrenta o Treze de Campina Grande pela estreia na Copa do Brasil, competição que o clube não disputava desde 2003.

O modelo de gestão em que se tornou o São Paulo a partir da metade desta década, parece não se aplicar mais ao time do Morumbí. Os erros nas contratações desta temporada, somam-se às declarações por parte da diretoria tricolor. Os comandantes do futebol são paulino garantem que o clube não vai investir em contratações de peso. A ordem é apostar na garotada da base, estratégia que nem sempre é a mais indicada em clubes com grande pressão, ainda mais vindos de temporadas sem brilho, como é o caso do Tricolor do Morumbí.

Outro fator que pode indicar uma derrocada na gestão são paulina, é a aproximação cada vez maior do Banco BMG,um dos patrocinadores da equipe. O vice-presidente de futebol do clube, Carlos Augusto de Barros, o Leco, já admitiu em recente entrevista que a empresa pode ajudar o Tricolor em contratações, cenário até bem pouco tempo impensável no Morumbí.

Nos sete anos seguidos em que disputou a Libertadores, o São Paulo passou para a segunda fase em todas as ocasiões, sendo campeão em 2005 e vice em 2006, além de chegar na semifinal outras duas vezes. É o clube brasileiro com o maior número participações no torneio, ao todo foram 15. Já na Copa do Brasil, o Tricolor contabiliza doze participações sem nunca ter sido campeão.  

Fonte: Justiçadesportiva