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Esportes

Missão Cumprida

12/01/2011 às 14:01

O Nacional de Patos cumpriu sua missão de representar o futebol da Paraíba na Copa São Paulo. Ninguém teve a ousadia de exigir mais do que devia dos garotos do Naça. Afinal de contas eles deixaram a sua cidade para uma aventura fora do Estado, totalmente abandonados. Não fossem intervenções saneadoras de alguns comerciantes, empresários, torcedores e dirigentes do clube, a missão teria sido abortada pela falta de cumprimento e apoio daqueles que tinham a obrigação de fazer.

Autoridades políticas constituídas do Município deram as costas para o projeto nacionalino com vistas a competição interestadual. Nem mesmo a Federação, que se diz “mãe” dos clubes paraibanos - todos são filiados -, moveu uma “palha” em socorro ao representante de seu Estado. Sem a garra do presidente Zé Ivan, apoio dos dirigentes do clube e outros, os quais fiz referências no parágrafo anterior, o Nacional teria decepcionado muito mais: jamais teria saído da cidade Morada do Sol. Os resultados negativos não desmoralizaram o clube tanto quanto o desprezo que lhe foi dado.

O “Canarinho” retorna às origens sem a conquista de um ponto. Mas o público paulista, ou quem esteve presente em Paulínia, sede dos jogos do Nacional, tomou conhecimento da situação e prestou-lhe solidariedade, embora dentro de campo tivesse prevalecido a força estrutural e técnica dos adversários. Foram três derrotas: 0x4 Paulínia, 2x6 Botafogo-RJ e 2x4 Ponte Preta, saldo negativo de 10 gols para uma campanha que venha servir de exemplo aos futuros representantes, e não confiar em promessas

O sonho acabou! Ou melhor, a agonia passou! O Nacional, tradicional equipe de futebol do Estado da Paraíba, deve esquecer o que de ruim aconteceu e partir para outra. Vem aí o Campeonato Paraibano de Futebol Profissional. Começa dia 6 de fevereiro. Será outro caminho a percorrer e acredito que a lição venha servir de exemplo: confiar, desconfiando! Agora é trabalhar e não mais acreditar em promessas. O Nacional é muito mais forte do que os fracos de palavra.

 

Por Adasmastor Chaves _ Cronista Esportivo

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